Eiffel, um engenheiro que construía pontes e responsável pela estrutura metálica da Estátua da Liberdade, de Nova York, fiscalizou pessoalmente as obras da Torre, que seria erguida de forma provisória para a exposição.
A Academia francesa de Belas Artes, o pintor Ernest Meissonier e o escritor Guy de Maupassant foram alguns dos grandes críticos à construção, à qual chegaram a qualificar de "inútil e monstruosa".
Os próprios parisienses não gostaram muito da ideia, devido à sua altura excessiva - ainda hoje continua sendo o edifício mais alto de Paris, seguido da Torre Montparnasse - e as dúvidas em torno da confiabilidade de sua construção.
Apesar das críticas de artistas e estudiosos, o público aprovou o monumento após sua inauguração, em 1889.
Das 32 milhões de pessoas que visitaram a Exposição Universal de Paris, quase dois milhões se atreveram a subir até o último andar da Torre, símbolo da era industrial.
Cento e vinte anos depois do final de sua construção em Paris, a Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados do mundo, vai receber alguns retoques, mas manterá sua aparência original e sem que seja, em momento algum, fechada ao público durante os 18 meses de reforma.